domingo, março 18, 2012

Especialista lista atividades domésticas que as crianças podem assumir

 


Entre 2 e 3 anos 
Nesta idade, as crianças têm alta tendência ao movimento: pegam e mexem em tudo. “É interessante começar a ensinar a organizar o seu espaço, guardar os brinquedos... Sempre como se a atividade fizesse parte da própria brincadeira. Por exemplo: ‘Agora todos os brinquedos vão para suas casinhas!’”, sugere a doutora em educação Andrea Ramal. 




Entre 4 e 5 anos
“Já é possível ensinar a arrumar a própria cama, a guardar as compras do supermercado nos seus devidos lugares e, provavelmente, a elaborar alguma tarefa doméstica de limpeza, como tirar pó, ou participar na preparação de alguma comida. Mas, é claro, sempre com a supervisão do adulto”, avisa Ramal. 




Entre 6 e 8 anos 
"Nestas idades, já não é tão fácil transformar as atividades da casa em simples brincadeiras, pois a criança terá outros interesses. É o caso de começar a pensar numa pequena mesada, mesmo que seja simbólica - isso ajudará a criança perceber o valor do trabalho. Além das atividades já mencionadas, o pequeno pode fazer limpezas que envolvam instrumentos, como esfregão, pano e balde com água. E pode se envolver mais ainda na preparação das refeições", aconselha Ramal. Além de aprender as práticas de segurança da casa, como trancar as portas, ligar e desligar as luzes, ter os telefones de familiares ou médicos para caso os pais passem mal.  

Entre 9 e 12 anos 
É a hora de assumir mais responsabilidades no trabalho de casa. A criança pode ajudar a lavar o carro, a levar o lixo, a aspirar o chão, a tratar dos animais de estimação, a cozinhar até mesmo uma refeição completa. “Neste momento ela percebe que a casa é uma comunidade, na qual os deveres são divididos e assumidos por todos. Também é importante que comece a aprender o que fazer no caso de emergências: ligar para 190, como agir em situações de incêndio...”, completa Ramal.



Reportagem retirada do : www.globo.com.br

Educação dos filhos: conheça os erros mais comuns


elogios em excesso podem ser prejudiciais




Você acredita que esteja acertando na forma como educa seus filhos? E se alguém dissesse que os elogios podem transformá-los em fracassados? Ou que mentir na infância é tão natural quanto respirar? Dois jornalistas americanos reuniram pesquisas recentes na área e elaboraram o livro “Os 10 erros mais comuns na educação de crianças” (Editora Lua de Papel). Provocativa, a publicação questiona valores com base na neurociência e psicologia comportamental. A seguir, confira alguns trechos retirados do livro:

1 - O poder inverso do elogio
Elogio é bom, quando a criança faz por merecer. Do contrário, ela pode começar a dispensar o elogio falso e também o sincero. Além disso, elogios desmedidos podem deturpar a motivação da criança, que passa a tomar certas atitudes apenas para ser elogiada e não por que lhe dá prazer. Segundo os autores, pesquisa “revelou que os alunos elogiados passam a evitar os riscos e lhes falta autonomia para discernir. Quando entram na faculdade, alunos muito elogiados anteriormente costumam desistir de disciplinas para evitar notas baixas e têm maior dificuldade para se decidir por uma especialidade – têm medo de se comprometer em algo que possam falhar.”

2 - Os efeitos de uma hora a menos de sono
Não há desculpa para que a criança durma menos do que o necessário. Atividades em excesso, lição de casa, eletrônicos no quarto – tudo deve ser medido de forma a não afetar o horário de dormir. “O surpreendente não é que o sono é importante, mas o quanto ele é importante, comprovadamente, não apenas para o desempenho acadêmico e estabilidade emocional, mas também para fenômenos que se julgava não terem nenhuma relação, como a epidemia mundial de obesidade e o aumento dos casos de transtorno do déficit de atenção”, diz o livro.

3 - Crianças são estimuladas a mentir
Normalmente as mentiras começam com as crianças fazendo algo de errado e negando o que fizeram para não enfrentarem as consequências. Isso é natural. O que não deveria ser é o fato de os pais deixarem passar batido, em vez de aproveitar a ocasião para dizer que não se deve mentir.  “Sendo estimuladas a dizer tantas mentiras inocentes, as crianças aos poucos se sentem mais confortáveis ao dissimularem. A falta de sinceridade passa a ser, literalmente, parte da rotina. Elas aprendem que a honestidade só gera conflitos; logo, mentir é o modo mais fácil de evita-los”, defendem os autores.

4 - A influência dos irmãos
Brincando em grupo as crianças aprendem a negociar e ceder para que mesmo uma simples brincadeira seja um consenso. Uma criança que não desenvolve essa habilidade entre amigos terá dificuldade de considerar as vontades do irmão na hora da brincadeira – seu interesse em outra atividade ou a vontade de brincar sozinho. “O fato de as crianças de comportarem bem na aula ou conseguirem trabalhar em grupo, não indica que se darão bem com os irmãos”, alerta o livro.

Reportagem retirada de : www.globo.com.br